sexta-feira, 23 de abril de 2010

POSTULADO ꜝ

    "A essência precede a existência."
    alguém por aí disse isso. Carrego comigo.


    "A essência precede a existência."
    Ninguém existe sem SER, ...
    A essência...  precede a existência.


    Mas que essência?
   Cada 'aquilo que se encontra dentro de cada um. Cada um que se encontra dentro 'daquilo... a que chamamos de mundo.
    Eu sou fruto do mundo. Digo e repito, que posso estar em qualquer lugar, entre o sol e a terra... nos dois sentidos que eu consigo enxergar... qualquer lugar.


    A essência que busco tÊm nome, sobrenome... aroma paz da alma... de poucos usuários, mas grande procura.
    Talvez por isso que eu não encontre.
    Por mais adiantada que esteja... não acho em meu lugar... meus lugares... em mim.


    Eu não existo, em absoluto.
   Sem pensar nos grandes filósofos, Sartre, Aristóteles, Mounier, até Simone de Beauvoir... eu não existo mesmo.
    Perdi minha essência.


    O pouco que ainda me restava guardada (para o nosso encontro), quebraste quando passaste por mim sem me ver, e esbarrara em meu ombro. O pequeno e frágil frasco, caiu. Quebrou-se no chão. E foi "essência" pra tudo o que é lado.


    Me pus' a disposição do mundo para reencontrar a tal fórmula.
    E eu vou girando, enquanto o mundo para.


    O sol nasce, sorri, encanta... se torna apaixonantemente amável... se põe... e eu enxergo as lágrimas que ficam... e choro ao vê-las.
    E em meio a lágrimas devido ao brilho desse sol, me Ofusco... sem brilho, sem vida, sem essência, sem SORRISO.


    Eu não existo. Não, eu não existo.


  O cheiro da maluquice', dos momentos bons, das aleatoriedades', das vidas, das paisagens, dos sorrisos, dos olhares, das palavras escritas e faladas, dos contos de fada... Perdeu-se no frasco de essência quebrado. Agora resta na lebrança. Numa lembrança mentirosa e fantasiosa, que cria um novo "era". Sou. Era. Fui. Serei.
    Lembrança tola. Confunde-me os sonhos.


    Eu não existo, em absoluto.


    "Brincando de ser e estar, apenas." ♪


    Não vale a pena. Já não tenho ciência do aluguel do mês. Já não conto mais conta de dia e noite. Fricção. Lóbulo frontal levemente afetado. Já não conto quanto foi, freguês. Já não vivo mais sem que eu lute três. Já não vivo sem quem fez. Lóbulo frontal levemente afetado.

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█████████████████____________________ 3,4 ẋ 10♦
                                                                                   Complete

    É tudo isso.

Eu não existo, em essência, na absoluta existência de tudo o que existe em sonho e realidade que se confrontam no subconsciente da magnitude pragmática do ser que afinal não é o que pensa pois não pensa no que é e não luta pelo o que pode ser e não reivindica a lembrança constante do hoje como nota de aprendizado para viver ontem que passou sem nota de aprendizado de hoje sem nota de vida, sem vida notada, sem.

    Eu não existo.


[...]

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